20 de set. de 2010

TAPETE PARA CONTAR HISTÓRIA




HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO
FANTOCHES PARA CONTAR HISTÓRIA







CD COM OS CINCO CONTOS E MÚSICAS.

PARTICIPE DA CIRANDA DE SONHOS!!!


ENCONTREI ESSE PEDAÇO DE SONHO EM UM BLOG...MUITO ME CHAMOU ATENÇÃO!!!PENSEI...VAMOS CONTINUAR A HISTÓRIA DE JOÃO?
POSTEM OS SEUS COMENTÁRIOS PARA CONTINUAR A HISTÓRIA!!!!

CIRANDA DE SONHOS

Meu nome é João. No lixo de uma casa de gente rica, encontro uma grande caixa de papelão. É a embalagem de um carro com bateria e motor elétrico. Não serve mais para o menino que aí mora, mas para mim é o que mais quero agora.
Levo a caixa para o terrão, um terreno bem grandão, perto do barraco do Pimpão. E quando entro nela, a caixa de papelão logo vira uma embarcação. Com dois cabos de vassoura, vou remando para o alto-mar. É assim mesmo que eu sou, minha imaginação não consegue parar. É assim que eu sei brincar, com brinquedos inventados, porque não tenho como ganhar os brinquedos comprados.
Com um pedaço de mangueira velha, faço um comunicador. Na outra ponta da mangueira, os marujos... "
QUE TAL!!!!! VAMOS CONTINUAR...

O GATO XADREZ

Era uma vez o gato xadrez( TAPETE PARA CONTAR HISTÓRIA-DE FELTRO E TECIDO)
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HISTÓRIA CONTADA POR ALUNOS
" O GATO XADREZ 

Era uma vez
um gato xadrez

Para quem não o conheceu
era forte, robusto
um pouco preguiçoso, talvez

Adorava comer de tudo
mas tudo de uma vez

Com o olho maior que a boca
o que passava em sua frente ele
NHOC!!

Tanto fazia
leite com canjica
pão com macarrão... "
O LIVRO :O GATO XADREZ DE BIA VILLELA
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Coleção Gato Xadrez para os pequenos
Os três livrinhos da coleção são indicados para crianças a partir dos cinco anos. Através das aventuras do Gato Xadrez, a autora Bia Villela ensina sobre amizade, o tempo, os sentidos e dá dicas de alimentação saudável. Conteúdos que as crianças irão estudar quando forem mais velhas, como geometria, também são introduzidos de forma lúdica.




Gato Xadrez no Jardim Geométrico – Em seu passio pelo jardim geométrico, o gato xadrez faz novos amigos e descobre muitas brincadeiras interessantes para compartilhar em grupo. O livro apresenta as formas geométricas para as crianças e aborda as relações de curiosidade e descobertas do univerno infantil.



Gato Xadrez no Jardim das Delícias - Dessa vez, o gatinho conhece um jardim onde acontece uma feira muito animada e colorida, cheia de coisas gostosas para ele provar. O livro aborda o ato de comer como um momento de grande diversão, ajudando as crianças a explorar a riqueza e o sabor dos alimentos.
Gato Xadrez no Jardim no Relógio - No terceiro volume da série, o Gato Xadrez é convidado a passear em um lugar engraçado, onde existe horário para tudo. Através dessa história, a autora ajuda as crianças a compreender a importância da organização e de saber administrar o tempo para que ele renda tanto para brincar quanto para estudar, dormir, comer e etc.
Ficha técnica:
COLEÇÃO GATO XADREZ
Autora: Bia Villela
Editora: Escala EducacionaL
PLIM! A MÁGICA DA PALAVRETA!

As histórias estão povoadas de animais. Até parece que no território do imaginário eles vivem mais à vontade... pelo menos, mais livres e talvez até mais superlativizados, porque mais cheios de enredos, de aventuras, livres da domesticação e do controle de seus donos!
Gato então é figurinha fácil em história pra criança! Mas, também, há gatos tão célebres! Poderíamos lembrar uma ninhada deles: o Gato de Botas, o gato Felix, Tom, Frajola, Garfield etc. Sem esquecer, é claro, do mais enigmático, o gato de Cheshire, o famoso gato de Alice no País das Maravilhas, com aquele sorriso de orelha a orelha, marcando para sempre sua existência no mundo da fantasia.
Mas gato tem ainda uma simbologia vasta, dependendo da civilização. Para os celtas ele já teve nove vidas (atualmente tem sete); seus mistérios associam-no aos poderes da lua, ao mundo da magia e às bruxas; e os machos pretos eram a personificação do diabo. Para o budismo ele representa a sabedoria, a prudência e a vivacidade. Para a tradição popular japonesa era um animal que atraia má sorte. No antigo Egito era um ser divino, que ao morrer (de morte natural) obrigava as pessoas da casa a rasparem as sobrancelhas em sinal de luto. Enfim, estamos diante de um “personagem” que tem atrás de si uma enorme riqueza simbólica.


Mas, tão propalado como o gato que ri é o tal do gato xadrez! Nomeado aos quatro ventos, pelos versos populares: “Era uma vez um gato xadrez,,,, quer que eu te conte outra vez?”; “Era uma vez um gato xadrez, entrou num buraco e saiu outra vez”; “Era uma vez um gato xadrez. Pulou a janela, quer que eu conte outra vez?”. São muitas as variações possíveis! Tantas quantos são os pulos do gato! Êpa, outra idéia da cultura popular: “o pulo do gato”.  Aquele escondido na manga, para usar quando menos se espera, e que não se ensina pra ninguém! A cartada final, transformadora! E redentora!
E respaldada neste universo de significações, está a história de Letícia Wierzchowski. O livro conta de um gato xadrez que queria porque queria mudar de cor. Era intelectual, falava línguas, mas queria ser discreto. Seu desejo de mudança de pelagem o levou a uma loja de tecidos, a um cabeleireiro e nada! Até que se depara com um periquito adivinho, que sugere os serviços de uma bruxa que curava qualquer coisa. Montado em uma águia de fino humor, o gato vai parar na casa da bruxa, que ficava num desfiladeiro, no alto da colina. Mas a bruxa mal falada e acostumada a mal-feitos, está gora aposentada, embora faça alguns feitiços usando técnica moderna. Se o pedido do gato xadrez, para ser preto de fato, for atendido, pode até pintar um romance e uma sociedade, unindo línguas e informática. Quem sabe?
A história é contada em versos e por isso tem o aspecto de um grande poema narrativo. O livro torna-se assim, delicioso, por uma série de motivos: a musicalidade das rimas, as quadras elegantes e um vocabulário sem concessão ao fácil. Há “estrofes” de três, quatro, cinco, seis versos:

“Um gato xadrez é muito visado
sob o sol ou sob a lua
é o mais vistoso da rua
é sempre o grande culpado.”

(...)

“Um intelectual felino
que sonhava com
um pêlo alabastrino
e um ar de lorde inglês.”

E são muitas as idéias engraçadas na história: um gato que tem astigmatismo e por isso se sente incomodado com seu pêlo xadrez, uma águia que gosta de churrasco de menino, uma bruxa doente e aposentada, um pouco esquecida, que doou seu caldeirão, que mora numa casa alada (e branca!) e usa i-pod, computador e internet! O livro desconstrói o estereótipo da bruxa clássica, modernizando-a com todos esses elementos! Mas a risada da bruxa está lá, embora ela mesma diga:

“Tu tens sorte, disse a bruxa.
Fazer maldades não está com nada.
E, além disso, ando doente
e sempre derrubo a poção”.

Mas a maldade clássica é redimida mesmo pelo amor. E é o gato quem propõe a união exótica, que acaba gerando uma imagem romântica: um gato que faz pudim, que ensina latim, que vai à quitanda, declama Rimbaud (o poeta francês) e cultiva alamanda no jardim; uma bruxa que faz ginástica, varre a varanda, faz tricô e trabalha com computador. A graça é mantida o tempo todo com essas soluções contrastantes e inusitadas!
Dessa forma, gato e bruxa continuam inseparáveis!
As ilustrações do livro são todas em preto e branco (aparentemente feitas a nanquim!): um retângulo, de tamanho regular, aplicado num fundo branco, com bordas xadrez. Nas páginas de texto, a letra grande e a cor lilás completam o projeto gráfico. Essa intercalação do lilás e do branco, no virar das páginas, produz um contraste dinâmico e de bom impacto. Talvez, exatamente por ser o lilás a cor da alquimia, da energia cósmica, da inspiração espiritual e da magia. E o uso dessa cor fica perfeito como significado da transformação!
Letícia Wiercozchowski ficou conhecida pelo seriado “A casa das sete mulheres”, adaptado pela Rede Globo, em 2003. A minissérie revelou e projetou sua obra, sua escrita e seu talento. Para crianças já publicou: O dragão de Wawel e outras lendas polonesas; Todas as coisas querem ser outras coisas; O menino paciente (em parceria com seu marido Marcelo Pires). 
Virgílio Neves tem sido sempre o ilustrador dos livros infantis de Letícia, exceto o de lendas polonesas, ilustrado por André Neves.

Celso Sisto é escritor, ilustrador, contador de histórias do grupo Morandubetá (RJ), ator, arte-educador, especialista em literatura infantil e juvenil, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Literatura Brasileira, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutorando em Teoria da Literatura, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e crítico literário de várias colunas dedicadas à literatura infantil e juvenil, na mídia impressa e on line.

15 de set. de 2010

LIVROS PARA TRABALHAR INCLUSÃO



EDUCACAÇÃO ESPECIAL

O Enfoque da Educação Especial/Pode ser um Equívoco na Escola Regular.
O que a escola regular considera importante, tanto para alunos normais  quanto para alunos com deficiência mental é o nível de Inteligência de cada um , o QI, Quociente Intelectual. Essa idéia de que os indivíduos aprendem mais ou menos de acordo com o seu nível de inteligência é bastante antiga,  e cresceu na América do Norte através dos estudos de Lewis M. Termam . Para a escola regular não é segredo que os alunos  são medidos e avaliados dentro de um padrão de Q.I. considerado aceitável para um indivíduo normal.O que diferencia um indivíduo normal de um com deficiência mental? A sua deficiência tão somente? Não, ledo engano, porque ninguém possui um padrão de normalidade tão normal assim que não possa ser de certa forma questionável. A normalidade ou ausência de normalidade também ficarão a mercê de elementos  e características de  desenvolvimento humanos que fazem parte do processo de aprendizado do indivíduo. O importante é destacar que um indivíduo normal também está submetido a aspectos da AAMR. Uma criança da Educação Infantil, que chega a escola regular vinda do seu lar também passará por um processo de avaliação inicial de suas condições de aprendizado. Essa avaliação que o professor da escola regular faz “NUM PASSE DE OLHOS/MUITO RÁPIDA” deveria ser atentamente valorizada, porque o indivíduo normal também tem que ser olhado em seus aspectos emocionais, físicos, sociais, ambientais e outros, para que a partir daí possam ser traçadas as estratégias de ensino e porque não elaborados atentamente CURRÍCULOS que abracem efetivamente a formação  inicial da criança.    
Por Rosana Andréia da Silva Soares

AGRESSIVIDADE

FORMAÇÃO MORAL DA CRIANÇA

     Os quatro ou cinco primeiros anos de vida da criança são anos cruciais no seu desenvolvimento moral. É nestes anos que o cérebro cresce 2/3 do seu tamanho final e evolui em capacidade num ritmo maior do que no resto da vida. Estes são então os melhores anos pra se aprender conceitos morais, os quais a criança utilizará para se relacionar socialmente por toda a vida.
     Apreender conceitos morais significa receber de pessoas com as quais se relaciona afetivamente, limites necessários à vida em sociedade, bem como interiorizá-los e aplicá-los. Porém tais limites não podem ser impostos à criança.  

·       Quando agimos com a criança autoritariamente, fazendo com que ela obedeça sem pensar, submetendo-a ao nosso poder e vontade estamos lhe transmitindo a lei do mais forte, onde um impõe ao outro à força seu modo de pensar o mundo.
·       Quando por outro lado, se deixamos a criança completamente solta, livre para fazer o que quiser com as coisas e as pessoas, estamos lhe ensinando que em qualquer situação sua vontade deve prevalecer, caso contrário “aja como quiser”. E ela vai agir com  tanta agressividade quanto a situação “exigir”.

     Ao passo que se a criança for desde cedo aprendendo lições de autonomia (liberdade com responsabilidade), se responsabilizando por seus atos, ela estará melhor preparada para conviver socialmente ao longo da vida.

     A liberdade total e o autoritarismo podem e muito contribuírem para  despertar e alimentar a agressividade da criança.  Uma vez que tais formas de “educar” transmitem à criança uma idéia de abandono, a coloca frente ao sentimento de solidão.

  
AGRESSIVIDADE: DE ONDE VEM E PRÁ ONDE VAI


RAÍZES DA AGRESSIVIDADE
    
Ø Um temperamento explosivo(temperamento não é destino);
Ø Um “trauma emocional” (passa a ficar agressivo);
Ø Não ter seus sentimentos respeitados e compreendidos e não receber alternativas de como agir(Ex: Entendo que você esteja magoado com o seu colega, como podemos resolver isso?)
Ø Reproduzir modelos de agressividade(Criança que assiste brigas aprende a brigar, a se desmerecer e a culpar o outro por sua desgraça sem ter forças para mudar.)
Ø Não receber limites (Baixa tolerância à frustrações, reage agressivamente)
Ø Ter em relação a si mesmo sentimentos de inutilidade e desamparo (O sentimento de desamor e o abandono conduzem à violência como resposta à falta de amor)
Ø Pais muito críticos, severos em seus castigos e que ameaçam seus filhos  podem gerar nos filhos uma postura de frieza em relação aos sentimentos do Outro (Não se preocupa com o que o outro sente, uma vez que ninguém se preocupa com ele)

     A criança, seja lá qual for o seu temperamento, deve ser vista como criança. E como tal precisa de cuidados, respeito aos seus sentimentos, limites, liberdade com responsabilidade e acima de tudo precisa se sentir amada.
     Se a criança percebe que é respeitada, compreendida  e  aceita, aprende a fazer o mesmo em relação aos outros. Esta é a lição que vai carregar consigo para todas as relações sócio-afetivas que vai estabelecer ao longo da vida.
Nós só confiamos naqueles que nos respeitam e amam. E só aprendemos a amar se nos sentirmos aceitos e amados.
A QUESTÃO DO LIMITE ONTEM E HOJE

POR QUE É TÃO DIFICIL PARA OS PAIS  DIZER “NÃO”?
 
No passado o limite era castrador. Filhos de uma geração ditadora, onde o pai era uma figura intocável e ameaçadora e as mães tinham que impor os limites rigidamente para que fossem respeitados e nada saísse errado,sentiram na pele os efeitos da educação  punitiva e castradora. A educação do “NÂO PELO NÂO”.
O que aconteceu com esses filhos?
Essa geração de filhos cresceu, saiu de casa para terem filhos e tiveram. Tornaram-se pais com muita dificuldade de colocar limites em seus filhos. Procuraram “fazer diferente”, adocicar a relação, serem mais próximos afetivamente de seus filhos, serem bonzinhos para não traumatizar os filhos. Inauguraram assim a era do “SIM”.
     Saíram de um extremo para outro.
Quando os filhos passam da conta, eles muitas vezes, aversos à proibição  e com medo de reprimir, deixam de corrigir. Eles perderam  as rédeas da situação. As rédeas da educação.
     Os filhos passam dos limites. E quando vem um “NÂO”, este vem em momento inoportuno, quando os pais perdem a paciência. Vêm de acordo com o humor dos pais. E a criança encontra sempre formas de lidar com o humor dos pais e driblar as leis. Eles se tornam ótimos estrategistas. Mas inadaptados socialmente.
     Porém o contrário também pode acontecer: O excesso de “NÂOS” e de limitações pode fazer com que a criança transmita aos outros a agressividade que tais medidas lhe provocam.
     O que seria então efetivamente educativo?
O ideal seria o equilíbrio de duas palavrinhas mágicas: “LIBERDADE E RESPONSABILIDADE”. O que traduziríamos como: ‘AUTONOMIA”.

AUTONOMIA: Capacidade de escolher o que vai fazer e se responsabilizar pelas conseqüências de sua escolha, de seu ato.

EDUCAÇÃO PARA A AUTONOMIA

É necessário que o educador permita que a criança faça suas próprias escolhas  e possa por elas se responsabilizar. É preciso que se pague o preço de cada escolha feita. Ou seja, que ela possa arcar com as conseqüências que sua escolha vai lhe trazer.      
     Toda escolha tem seu preço. Quando se escolhe uma carreira,  abre-se mão de outras. Esse é o preço que se paga. Essa é uma lição que nossas crianças precisam receber. Caso contrário... Paga-se um preço.

Pesquisa realizada pelo Orientador Educacional Marcus Vinicius-E.M.Renato Azevedo-Cabo frio

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